As Desvantagens Do Preconceito Religioso No Local De Trabalho

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Discriminar alguém por suas crenças religiosas pode causar isolamento e infelicidade.

O viés religioso no local de trabalho não é apenas injusto; também é ilegal. Permitir que o preconceito religioso ocorra em um ambiente profissional pode causar grandes problemas para os empregadores, uma vez que os funcionários podem ficar ressentidos ou entrar com uma ação judicial se suspeitarem de injustiça. Se o seu local de trabalho tolerar preconceitos religiosos, ou se você testemunhar exemplos de tratamento injusto com base nas crenças religiosas de alguém, fale imediatamente com os recursos humanos. Nunca permita-se participar de zombarias ou discutir as crenças religiosas dos outros, pois isso faz com que você pareça não-profissional e indelicado. Também poderia ser penalizado ou demitido

Justiça é a lei

A Lei dos Direitos Civis de 1964 tornou ilegal tratar as pessoas de forma diferente por causa de suas crenças religiosas, de acordo com a Universidade do Sul da Flórida. Essa mesma lei também proibia preconceitos relacionados a raça, cor, sexo ou origem nacional. O viés pode assumir diferentes formas; por exemplo, os empregadores não podem aplicar um viés religioso à contratação e demissão, oferecem benefícios adicionais aos indivíduos preferenciais com base em sua religião ou fornecem acesso a instalações de trabalho com base em crenças religiosas. O preconceito religioso coloca os trabalhadores e empregadores em enorme desvantagem legal, porque eles podem enfrentar processos judiciais, investigações ou outras penalidades que resultam em perda de produtividade e dinheiro.

Confusão de Termos

Outra desvantagem relacionada às regras de preconceito religioso no local de trabalho é que nem todos estão na mesma página quando se trata de definir termos, embora a lei seja bem clara nesse ponto. Alguns trabalhadores ou empregadores podem erroneamente pensar que, por estarem legalmente protegidos de preconceitos religiosos, isso lhes dá o direito de promover ativamente sua religião para os outros. Embora não seja aceitável permitir tratamento injusto com base nas crenças religiosas de alguém, você também não deve tentar forçar sua religião a outras pessoas no trabalho, de acordo com a Universidade do Sul da Flórida. Por exemplo, um empregador pode pressionar os trabalhadores a comparecer ao evento de arrecadação de fundos de sua igreja, ou um funcionário pode convidar repetidamente colegas desinteressados ​​para participar de estudos bíblicos. Essas atividades constituem assédio religioso e são ilegais

Mantendo as coisas positivas

O viés religioso no local de trabalho tem a desvantagem adicional de reduzir o moral. Brincos sobre roupas ou comportamentos de funcionários relacionados a sua religião podem causar constrangimento ou infelicidade, segundo a revista "Incentive". Os trabalhadores que experimentam preconceitos religiosos são mais propensos a procurar um emprego diferente, contribuindo para uma maior rotatividade e perda de produtividade. Mesmo os funcionários que não são alvo de zombarias, mas que testemunham o tratamento negativo das pessoas com base no que acreditam, podem sentir raiva ou infelicidade com o ambiente de trabalho.

Desencorajar preconceitos

As empresas podem desencorajar preconceitos religiosos criando, postar e discutir expectativas claras de desempenho que não estejam relacionadas às crenças religiosas das pessoas. Os gerentes devem levar a sério as reclamações dos funcionários, observando situações em que as pessoas relatam tratamento ou experiências injustas por causa de sua religião. Se você não se sentir à vontade para dizer a alguém para não pressioná-lo a visitar uma igreja ou templo, relate a situação a recursos humanos. Nunca participe de piadas que discriminem crenças religiosas.